quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SENSO PLURAL - exposição coletiva de conclusão de curso


É chegada a hora. Hora de lembrar de todos os aprendizados ensinados numa das melhores universidades do Brasil, guardá-los na memória como forma de crescimento profissional e dividir esse conhecimento com o próximo.

São cinco anos que serão concluídos no final deste ano de 2009. Com muito orgulho, finalizo meu curso de Artes Plásticas, na Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia.

Sob muitas dificuldades estruturais da faculdade, por falta de investimento governamental, um excelente caminho foi trilhado, aproveitando cada possibilidade oferecida pela academia.

Todos os professores, sem excessão, somaram à minha bagagem experimental, profissional e criativa, com suas teorias e técnicas. Outros mais experientes que outros, mas sempre com alguma contribuição intelectual.

É com prazer, que convido-os para a exposição coletiva de conclusão de curso "Senso Plural", germinada na disciplina Prática Profissional, orientada pela Prof. Maria Celeste de Almeida Wanner, com curadoria de Patrícia Rosa (também aluna concluinte e que defende sua opção profissional, a curadoria, nesta conclusão de curso).

Tive a honra de ser orientada em paralelo, pela artista plástica Ieda Oliveira, que contribuiu com os bate-papos informais, sobre a arte atual e todo o contexto que envolve nosso trabalho. Artista fenomenal, de uma simplicidade ímpar.


(montagem)

Aproveito para agradecer, aos meus amigos presentes na montagem, que muito contribuíram, tanto manualmente, quanto psicologicamente: Josemar Antonio, Leandro Ferreira, Paulo Vitor Leal, Isabel Seabra, Marta Souza e Alerci.

Artistas participantes: Adenilse Romana, Rodrigo Martins, Josemar Antonio, Joice Novaes, Paulo Vitor Leal, Marta Souza, Tanile Maria, Deyse Borges, Alerci, Amarildo Moreira, Isabel Seabra, Diego Cardoso e Arissana Pataxó.


Aberta a visitação, até dia 16 de dezembro 2009.

(Primeiro plano: Paulo Vitor Leal, Josemar Antonio, Isabel Seabra, Adenilse Romana, Deyse Borges, Patrícia Rosa, Marta Souza, Arissana Pataxó, Alerci e Rodrigo Martins. Ao fundo: visitante, Prof. Eriel, Amarildo Moreira (só a pontinha da cabeça), Diego Cardoso, Tanile Maria, Elivaldo e visitante).


"Diferentemente do que denominamos de senso comum, que se caracteriza pelas ações cotidianas transformadas posteriormente em hábitos [sociais, culturais, individuais, etc.], o senso plural não estabelece esse vínculo natural com o que é do habitual. Ele é no sentido lato da palavra, variado, chegando até ao complexo. Podemos dizer que ele é múltiplo, com potencialidade e possibilidade de se transformar ad infinitum.
Ao escolher este nome, o grupo pontuou o que há de mais “novo” na nossa contemporaneidade: a instabilidade, o que não é fixo, o diverso, o que não tem limites. Assim é o mundo em que vivemos.
O americano Arthur Danto, um dos mais reconhecidos filósofos e críticos contemporâneos, a partir de 1970, denominou essa arte sem barreiras, convenções, regras ou normas pré-estabelecidas, de Pluralista. Uma arte emancipada, que por um lado oficializou a “vanguarda”, o “novo”, e abriu portas para que o artista tivesse plena liberdade de expressar suas idéias nas mais variadas práticas visuais.
Portanto, depois de visitar esta Exposição, espero que as pessoas entendam as obras não apenas pelo seu lado puramente formal e estético, mas através de cada um dos artistas, que buscaram desde o início trabalhar com linguagens visuais contemporâneas sem perder de vista questões culturais e de identidade, que tanto enriquecem o panorama artístico dos dias atuais.
Com visões amplas, distintas e abrangentes, há nas obras um “senso”, que poderíamos chamar de algo em comum ou simplesmente, de afinidades.
Ao observarmos uma obra, devemos saber que ali estão presentes os mais nobres valores de cada indivíduo, e que cada um deles buscou expressar o que existe de mais íntimo no seu mundo interior, mesmo que ainda esteja invisível!"
Maria Celeste de Almeida Wanner
Professora Titular da Disciplina Prática Profissional
Escola de Belas Artes – Universidade Federal da Bahia

Dezembro, 2009


(Paulo Vitor Leal, Prof. José Saja (figura ilustre) e Tanile Maria)

(Josemar Antonio, Tanile Maria, Leandro Ferreira e Davi Bernardo)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

VII SALÃO BAHIA-MARINHAS

Selecionada para a VII edição do Salão Bahia-Marinhas, que abre no dia 27 de novembro de 2009, no Museu Náutico da Bahia, estendendo-se até 13 de dezembro, do mesmo mês e ano. Do dia 11 a 22 de janeiro de 2010, a mesma exposição "VII Salão Bahia-Marinhas", ficará aberta ao público, na Associação Comercial da Bahia.

"Lar doce lar", acrílica sobre tela, 60x80cm, 2009.
"Um marujo não é apenas alguém que presta serviço na Marinha Mercante, ou um militar naval na Marinha de Guerra. Ele é parte integral de toda uma corporação, independente da categoria ou escalão.
Com garra, suor e coragem, exerce sua função diante do grupo, sempre preparado e pronto a encarar mais uma jornada sobre as águas salgadas, em alerta.
Divididos entre a terra firme, a aproximação da família e o cumprimento do seu papel perante a mesma, e em paralelo, a paixão pela profissão e seu segundo lar, o mar, quatro marinheiros representam neste trabalho artístico, o coletivo marítimo, que defende com louvor o seu ofício.
Entre um balanço e outro, a saudade da família. Quando presente no mar, o pensamento longe, ancorado em solo nativo. Quando em terra, a vontade de retornar ao oceano e cumprir a sua honrada, suada e também prazerosa profissão."
Tanile Maria
Aproveito para parabenizar meu amigo Leandro Ferreira, que também foi selecionado e melhor, ficou em 2º lugar na premiação. É isso aí, brotherrrrr!!!

Blog do Léo: http://www.leandroferreirarte.blogspot.com/



Painho e eu, junto a obra.


Painho, tia Mª do Carmo, Tanile Maria, Leandro Ferreia e Zuzana.